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16 de abril de 2010

HUMILDADE

"É  a   virtude   caracterizada   pela   consciência  das  própria   limitações”.
Costuma-se  afirmar que o  sábio,  de maneira geral, é humilde, reconhecendo a  finitude   ou  até mesmo a precariedade  de  seus  conhecimentos. Humildade vem do Latim humus que significa "filhos da terra". A Humildade  é  a  virtude que dá  o  sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão. É nessa posição que talvez se situe a humilde confissão de Albert Einstein quando reconhece que “por detrás da matéria há algo de inexplicável”. 
A humildade não é depreciação de si mesmo, não é ignorância com relação ao que somos, mas ao contrário, se tem conhecimento exato do que não somos. Podem-se encontrar diferentes graus de humildade, como também falsas humildades, pode-se ser humildade em breves momentos, ante algo que nos parece grandioso. São falsas humildades: Aqueles que se rebaixam ante os outros querendo parecer humildes, porém  estão  cheios  de  ressentimentos, inveja ou ambição. Ter humildade não significa ser servil.Ter humildade não é sinal de fraqueza.
Mas, a verdadeira humildade, é aquela que o homem tem consciência e possui uma convicção do que ele é, da sua capacidade, da sua força ou da sua fraqueza, compreende a sua inferioridade, reconhece seus limites mas, não sofre por isso, se esforça e trabalha para ser melhor e procura constantemente seu aperfeiçoamento físico, moral e espiritual.

Ser humilde é saber ir até o ponto de não interferir nos outros, ser humilde é não entrometer-se na vida dos outros.
Esta humildade, esta consciência, este sentimento se adquire lentamente pelo trabalho interior ou pode ser provocada pelo recolhimento da existência de algo superior em nós mesmos, reconhecer a grandeza de Deus, o Ser Supremo, das suas Forças  Universais  ou  das  leis  que  as  regem, ante essa compreensão e reconhecimento interior há humildade, reverência à grandeza do Criador.

A humildade é uma virtude que atua sem ilusão, sendo guiada pela razão. Um bom conhecimento teórico da humildade favorecem o aprofundamento nesta virtude assim como também o conhecimento exato de nossas limitações.
A humildade produz no interior do homem alegria, paz e serenidade, todo o ser tem conformidade do que ele realmente é e se sente satisfeito em sua fraqueza.


"Estude a si mesmo, observando que o auto conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz."
(Allan Kardec)



9 de abril de 2010

A Paciência


O que é Paciência?
O que é ter Paciência?
Como se adquiri Paciência?

Em o Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. IX encontramos uma mensagem A Paciência por um Espírito Amigo:“Sede paciente, pois a paciência é também caridade, e deveis praticar a lei de caridade, ensinada pelo Cristo, enviado de Deus”.

“A caridade que consiste em dar esmolas aos pobres é a mais fácil de todas. Mas há uma bem mais penosa, e conseqüentemente bem mais ' meritória, que é a de perdoar os que Deus colocou em nosso caminho para serem os instrumentos de nossos sofrimentos e submeterem à prova a nossa paciência”.

Paciência é uma virtude, é caridade, é o exercício da espera, que o tempo sempre é o remédio, a solução. Espera do momento para a compreensão, espera do momento certo de agir, espera no calar, espera no ouvir, espera no julgamento, espera na crítica, espera nas ações impulsivas, cultivando a paz, a harmonia dentro de nós, dentro do outro, respeitando seu tempo, respeitando a “sabedoria do tempo”.
Ter Paciência consiste no desenvolvimento da vontade de ser bom, de ser melhor, para si e para o outro, é a consciência de que somente na construção do bem, da paz, nossos males encontraram lenitivo.
Ter, adquirir, ser paciente, requer um esforço altruísta na preservação da paz, é a renúncia de si, é o despersonalismo para permitir que o bem encontre espaço para agir, campo para semear consolação e esperança. Muitas dores e aflições só encontram remédio na paciência, paciência da espera do tempo, paciência da aceitação, da razão que sabe, e do coração que resigna.
Paciência é a serenidade interior de aceitar as diversidades, as vicissitudes, as diferenças, de tudo aquilo que não podemos mudar.
Paciência é a ciência da paz. É o ser ciente de que a paz constrói e edifica, e que o tempo é o senhor das respostas, o juiz de todas as causas.


 

 

 

6 de abril de 2010

A CORUJA Simbolo da Filosofia
CORUJA –  Considerada  a “águia  da  noite”,  é  símbolo  da  vigilância, da  meditação  e  da capacidade  de  enxergar  nas  trevas. Os  gregos  consideravam  a  noite como  o  momento  do pensamento  filosófico e da revelação intelectual e a coruja,  por ser uma ave noturna, acabou representando essa busca pelo saber.
"Assim,  a  coruja  segue  o  estereótipo  do  sábio, que  geralmente  é  tido  como alguém mais preocupado com as divagações interiores que com a aparência externa".
Para a modernidade  ocidental o símbolo da filosofia passa a ser a coruja pois não é adepta de uma  visão  unidirecional, ela  gira  a  cabeça quase que completamente, vendo todos os lados.
Hegel dizia que a Coruja de Minerva levanta vôo somente ao entardecer,  mostrando que a visão da filosofia está além do visível do sensível.  Quando já não se enxerga mais através dos fatos é que a filosofia lança seu olhar em sobrevôo buscando minuciosamente entre a escuridão as verdades de seu discurso.